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As ameaças à segurança estão em constante evolução e os requisitos de conformidade estão se tornando cada vez mais complexos. As organizações devem criar uma política abrangente de segurança da informação para cobrir ambos os desafios. Uma política de segurança da informação permite coordenar e aplicar um programa de segurança e comunicar medidas de segurança a terceiros e auditores externos.

Para ser eficaz, uma política de segurança da informação deve:

A importância de uma política de segurança da informação

As políticas de segurança da informação podem trazer os seguintes benefícios para uma organização:

Confira também: Segurança da informação nas empresas: guia rápido

12 elementos de uma política de segurança da informação

Uma política de segurança pode ser tão ampla quanto você desejar, desde tudo relacionado à segurança de TI à segurança de ativos físicos relacionados, mas executável em todo o seu escopo. A lista a seguir oferece algumas considerações importantes ao desenvolver uma política de segurança da informação.

1. Propósito

Primeiro indique o objetivo da política, que pode ser:

2. Público

Defina o público ao qual a política de segurança da informação se aplica. Você também pode especificar quais públicos estão fora do escopo da política (por exemplo, a equipe de outra unidade de negócios que gerencia a segurança separadamente pode não estar no escopo da política).

3. Objetivos de segurança da informação

Oriente sua equipe de gerenciamento para chegar a um acordo sobre objetivos bem definidos de estratégia e segurança. A segurança da informação concentra-se em três objetivos principais:

4. Política de autoridade e controle de acesso

5. Classificação de dados

A política deve classificar os dados em categorias, que podem incluir “ultrassecretos”, “secretos”, “confidenciais” e “públicos”. Os objetivos para classificação de dados são:

6. Suporte e operações de dados

7. Conscientização e comportamento de segurança

Compartilhe políticas de segurança de TI com sua equipe. Realize sessões de treinamento para informar os funcionários sobre seus procedimentos e mecanismos de segurança, incluindo medidas de proteção de dados, medidas de proteção de acesso e classificação de dados confidenciais.

8. Política de criptografia

A criptografia envolve a codificação de dados para mantê-los inacessíveis ou ocultos de partes não autorizadas. Ela ajuda a proteger os dados armazenados em repouso e em trânsito entre locais e garante que os dados confidenciais, privados e proprietários permaneçam privados. Também pode melhorar a segurança da comunicação cliente-servidor. Uma política de criptografia ajuda as organizações a definir:

9. Política de backup de dados

Uma política de backup de dados define regras e procedimentos para fazer cópias de backup de dados. É um componente integral da estratégia geral de proteção de dados, continuidade de negócios e recuperação de desastres. Aqui estão as principais funções de uma política de backup de dados:

10. Responsabilidades, direitos e deveres do pessoal

Nomear funcionários para realizar análises de acesso de usuários, educação, gerenciamento de mudanças, gerenciamento de incidentes, implementação e atualizações periódicas da política de segurança. As responsabilidades devem ser claramente definidas como parte da política de segurança.

11. Benchmarks de fortalecimento do sistema

A política de segurança da informação deve fazer referência aos benchmarks de segurança que a organização usará para fortalecer sistemas de missão crítica, como os benchmarks do Center for Information Security (CIS) para Linux, Windows Server, AWS e Kubernetes.

12. Referências a regulamentos e padrões de conformidade

A última consideração essencial para uma política de segurança da informação é a incorporação de referências a regulamentos e padrões de conformidade. Isso envolve a identificação e integração de normas e regulamentações específicas que se aplicam à indústria e à região em que a organização opera. Essas referências servem como guias para garantir que a política esteja alinhada com os requisitos legais e éticos.

Ao desenvolver essa seção da política, é crucial abordar:

Confira também: LGPD: O que é considerado violação?

9 melhores práticas para políticas de segurança da informação bem-sucedidas

  1. Classificação de informações e dados — ajuda a organização a compreender o valor de seus dados, determinar se os dados estão em risco e implementar controles para mitigar riscos
  2. Desenvolvedores, seguranças e operadores de TI  — devem trabalhar juntos para atender aos requisitos de conformidade e segurança. A falta de cooperação entre departamentos pode levar a erros de configuração. As equipes que trabalham juntas em um modelo DevSecOps podem coordenar a avaliação e identificação de riscos durante todo o ciclo de vida de desenvolvimento de software para reduzir os riscos.
  3. Plano de resposta a incidentes de segurança — ajuda a iniciar ações de remediação apropriadas durante incidentes de segurança. Uma estratégia de incidentes de segurança fornece uma diretriz, que inclui resposta inicial às ameaças, identificação de prioridades e soluções apropriadas.
  4. Política de SaaS e nuvem — fornece à organização diretrizes claras de adoção de nuvem e SaaS, que podem fornecer a base para um ecossistema de nuvem unificado e padrões de configuração, especialmente para ambientes de desenvolvimento. Esta política pode ajudar a mitigar complicações ineficazes e o mau uso dos recursos da nuvem.
  5. Políticas de uso aceitável (AUPs) — ajudam a prevenir violações de dados que ocorrem através do uso indevido dos recursos da empresa. AUPs transparentes ajudam a manter todo o pessoal alinhado com o uso adequado dos recursos tecnológicos da empresa.
  6. Regulamentações de gerenciamento de identidade e acesso (IAM) — permitem que os administradores de TI autorizem sistemas e aplicativos para as pessoas certas e que os funcionários saibam como usar e criar senhas de maneira segura. Uma política de senha simples pode reduzir os riscos de identidade e acesso.
  7. Política de segurança de dados — descreve as operações técnicas da organização e os padrões de uso aceitáveis de acordo com todos os regulamentos de governança e conformidade aplicáveis.
  8. Regulamentações de privacidade – regulamentações impostas pelo governo, como a LGPD, protegem a privacidade dos usuários finais. As organizações que não protegem a privacidade dos seus utilizadores correm o risco de multas e penalidades e, em alguns casos, de ações judiciais.
  9. Dispositivos pessoais e móveis — Hoje em dia, a maioria das organizações migrou os processos de negócios para a nuvem. As empresas que permitem que os funcionários acessem os ativos de software da empresa de qualquer local e de qualquer dispositivo correm o risco de introduzir vulnerabilidades através de dispositivos pessoais, como laptops e smartphones. A criação de uma política para a segurança adequada dos dispositivos pessoais pode ajudar a prevenir a exposição a ameaças através de ativos de propriedade dos funcionários.

Confira também: Como funciona a segurança da informação nos celulares?

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