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Em um cenário onde ameaças cibernéticas evoluem constantemente, os testes de penetração (pentests) se tornaram uma ferramenta indispensável para identificar e corrigir vulnerabilidades antes que sejam exploradas por agentes mal-intencionados. Contudo, para que um pentest seja realmente eficaz, é essencial seguir práticas bem estabelecidas que garantam não apenas a identificação precisa de falhas, mas também a melhoria contínua da postura de segurança da organização.

Neste artigo, exploramos 10 práticas fundamentais que vão desde o planejamento estratégico até a execução técnica e o acompanhamento pós-teste. Essas etapas ajudarão a maximizar os benefícios de um pentest, alinhando segurança com os objetivos de negócios e conformidade regulatória.

Práticas Importantes para Planejar e Executar um Pentest Eficaz

  1. Defina o Escopo de Forma subjacente e Alinhado aos Objetivos – Inclua os sistemas, redes e aplicativos que serão testados, garantindo alinhamento com as necessidades de negócios e compliance, como PCI DSS ou LGPD.
  1. Obter Aprovações e Documentação Necessária – Formalizar autorizações para evitar problemas legais. O contrato deve especificar atividades permitidas, horários e áreas de teste.
  1. Combine Abordagens Internas e Externas – Realize tanto pentests externos (simulação de um ataque remoto) quanto internos (como um insider mal-intencionado ou credenciais comprometidas).
  1. Use Metodologias Reconhecidas – Estrutura dos testes com frameworks amplamente adotados, como OWASP Testing Guide (para web) e PTES (Pentest Execution Standard).
  1. Invista em Reconhecimento Extensivo (Recon) – Utilize ferramentas como Shodan, Nmap e OSINT para mapear ativos e identificar vetores de ataque antes de interagir diretamente com os sistemas.
  1. Execute Explorações com Ferramentas Avançadas – Utilize ferramentas como Metasploit, Burp Suite e Nessus para explorar vulnerabilidades, sempre priorizando impactos simulados e controlados.
  1. Teste os Controles Existentes – Valide a eficácia de medidas como firewalls, IDS/IPS, MFA e segmentação de rede. Ferramentas como Hydra e Gobuster podem ajudar nesse processo.
  1. Documente Descobertas em Tempo Real – Registre cada passo, incluindo vulnerabilidades identificadas, ferramentas utilizadas e potencial de impacto, para facilitar a construção do relatório final.
  1. Prepare um Relatório Claro e Orientado à Ação – Forneça informações técnicas projetadas para os técnicos de TI e traduza os riscos em impactos de negócios para executivos e gestores.
  1. Realize Retestes Após as Correções – Após a mitigação de vulnerabilidades, realize novos testes para garantir que os problemas foram resolvidos sem criar novos pontos de exposição.

Confira também: 10 ferramentas pentest para cibersegurança

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