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Imagem de um carro futurístico em perfil, com linhas aerodinâmicas, sobre um fundo escuro. Elementos digitais e gráficos de circuitos conectados estão sobrepostos na parte inferior da imagem, simbolizando a integração entre tecnologia e automóveis. No canto inferior esquerdo, está o logotipo do Instituto Brasileiro de Cibersegurança (IBSEC).

Carros movidos digitalmente, antes confinados ao mundo fictício de James Bond e filmes de ficção científica, agora se tornaram parte de nossas vidas cotidianas. Esses veículos avançados, dependentes de infraestrutura digital, fornecem navegação e controle aprimorados, mas também apresentam desafios de segurança significativos. Um relatório da Upstream mostra que, em 2022, houve um aumento de 380% em ataques automatizados de Interface de Programação de Aplicativos (API). Essa dura realidade ressalta a importância da segurança cibernética automotiva na proteção de nossos carros. Vamos, portanto, conhecer 10 estratégias essenciais para proteger veículos conectados de ameaças cibernéticas que todo profissional da área deve conhecer e, em um futuro próximo, dominar.

10 Estratégias Essenciais para Proteger Veículos Conectados de Ameaças Cibernéticas

  1. Fuzzing – Técnica moderna e amplamente usada para identificar vulnerabilidades em softwares ao gerar entradas inesperadas e observar falhas. Essencial para testar tanto softwares proprietários quanto de código aberto (OSS).
  1. Gestão de Vulnerabilidades de OSS (Software de Código Aberto) – Prática necessária para OEMs, garantindo que o software OSS utilizado em veículos seja testado e monitorado regularmente para falhas de segurança.
  1. Certificação Anual de Gestão de Cibersegurança (UN Regulation No. 155) – Requisito obrigatório na União Europeia, exigindo que fornecedores mantenham um sistema de gestão de cibersegurança atualizado e façam auditorias anuais de conformidade.
  1. Monitoramento de Anomalias em Veículos – Implementação de sistemas que monitoram o comportamento do veículo e do motorista, detectando atividades suspeitas ou anômalas que possam indicar um ataque cibernético ou falhas de sistema.
  1. Conectividade em Veículos (IVI/TCU) – Concentração em vulnerabilidades que surgem a partir de sistemas de conectividade do veículo, como o Infotainment Vehicle Interface (IVI) e o Telematics Control Unit (TCU), que podem ser explorados remotamente.
  1. Exploração de Vulnerabilidades Zero-Day – Identificação e uso de vulnerabilidades desconhecidas em softwares críticos, como demonstrado por exploits de vulnerabilidades específicas em ambientes automotivos.
  1. Proteção de Servidores de Gestão de Frotas – Foco na segurança de servidores que administram frotas de veículos, portais de concessionárias e outros serviços conectados, protegendo-os contra ataques comuns como injeções SQL.
  1. Análise do Barramento CAN – Monitoramento e proteção do Controller Area Network (CAN), uma rede interna usada em veículos, que é suscetível a ataques se o atacante tiver acesso físico ao carro.
  1. Uso de crt.sh para Identificação de Servidores – Ferramenta de transparência de certificados que permite encontrar servidores web e APIs associados a veículos, útil para identificar possíveis alvos de ataque.
  1. Testes de Software em Simuladores AUTOSAR – Uso da arquitetura automotiva AUTOSAR para desenvolver e testar códigos em ambientes simulados, garantindo que o software se comporte conforme esperado antes de ser implementado no veículo.

Confira também:  10 Tipos de Ataques em Aplicações API

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