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Imagem mostrando uma tela digital com o texto "Cryptography" iluminado em roxo no centro. Ao redor, há uma matriz de números binários (0s e 1s) em azul sobre um fundo preto, simulando um ambiente de codificação ou encriptação digital. No canto inferior esquerdo, está o logotipo do IBSEC, Instituto Brasileiro de Cibersegurança, com um ícone de impressão digital.

A criptografia de chave pública/privada é um dos pilares fundamentais da segurança digital moderna, essencial para garantir a privacidade e a integridade das comunicações em um mundo cada vez mais conectado. Esse método robusto de criptografia utiliza um par de chaves matematicamente relacionadas – uma pública e outra privada – para criptografar e descriptografar informações de maneira segura. No entanto, compreender o funcionamento detalhado dessas chaves e os passos necessários para sua correta implementação é crucial para qualquer profissional de cibersegurança.

Neste artigo, exploraremos os dez passos definitivos sobre o funcionamento das chaves pública/privada, desde a geração do par de chaves até o armazenamento seguro das informações descriptografadas. Através desta leitura, você ganhará um entendimento sólido de cada etapa envolvida, aprimorando suas habilidades e conhecimentos em práticas de cibersegurança. 

Vamos começar essa jornada pelo fascinante mundo da criptografia de chave pública/privada e descobrir como essas tecnologias garantem a segurança de nossas comunicações e dados.

10 Passos Definitivos sobre o Funcionamento das Chaves Pública/Privada

  1. Geração do Par de Chaves

O primeiro passo é gerar um par de chaves único. Uma chave é pública, destinada a ser compartilhada com qualquer pessoa, e a outra é privada, mantida em segredo pelo proprietário. Essas chaves são matematicamente relacionadas, de forma que o que é criptografado com uma chave só pode ser descriptografado pela outra.

  1. Distribuição da Chave Pública

A chave pública é distribuída para qualquer pessoa ou sistema com quem o proprietário deseja comunicar-se de forma segura. A chave privada, no entanto, é mantida em segurança e nunca compartilhada.

  1. Criptografia com a Chave Pública

Quando alguém deseja enviar uma mensagem segura, essa pessoa criptografa a mensagem usando a chave pública do destinatário. Uma vez criptografada, a mensagem só pode ser descriptografada pela chave privada correspondente.

  1. Transferência do Arquivo Criptografado

Arquivo criptografado pode ser enviado através de qualquer meio (e-mail, sistemas de compartilhamento de arquivos, etc.), pois só pode ser decifrado pela chave privada do destinatário, garantindo que apenas o destinatário pretendido possa acessar as informações.

  1. Descriptografia – Passo 1 

O destinatário recebe o arquivo criptografado e usa sua chave privada para iniciar o processo de descriptografia.

  1. Extração dos Dados

A aplicação de descriptografia utiliza a chave privada para extrair os dados criptografados, revertendo-os para seu formato original ou para um formato intermediário que ainda precisa de mais processamento.

  1. Descriptografia – Passo 2

Este passo envolve processamento adicional dos dados extraídos, se necessário, completando a conversão dos dados de volta ao seu estado original, legível.

  1. Desbloqueio do Arquivo

Após a descriptografia, o arquivo está agora desbloqueado e acessível para o destinatário, que pode visualizar, editar ou salvar a informação conforme necessário.

  1. Verificação de Integridade (opcional)

Em alguns casos, pode-se utilizar um hash ou uma assinatura digital junto com a criptografia de chave pública para verificar a integridade da mensagem ou do arquivo, garantindo que não foi alterado durante a transmissão.  

  1. Armazenamento Seguro

Após o uso, tanto a chave privada quanto as informações descriptografadas devem ser armazenadas de maneira segura para prevenir acessos não autorizados.

Confira também:  10 Técnicas Avançadas de Criptografia Baseada em Redes para Reforçar sua Segurança Digital

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