10 Melhores Práticas para Medir e Gerenciar Riscos em Segurança da Informação
Para permanecerem competitivas na economia atual da Internet-of-Things (IoT) e acompanharem o ritmo acelerado do avanço tecnológico, espera-se que as organizações adotem a transformação digital. Ao mesmo tempo, elas também são obrigadas a gerenciar uma série de ameaças à segurança. A gestão atenta e sistemática dos riscos de segurança cibernética pode permitir que as empresas protejam os seus sistemas e redes de dados críticos contra estes ataques.
Neste artigo abordaremos as 10 melhores práticas para medir e gerenciar riscos em segurança da informação.
10 Melhores Práticas para Medir e Gerenciar Riscos em Segurança da Informação
Identificação e Triagem de Riscos
- Descoberta: Identificação inicial dos riscos através de ferramentas automatizadas e avaliações manuais.
- Avaliação: Análise detalhada dos impactos e possíveis mitigadores dos riscos identificados.
- Priorização: Classificação dos riscos baseando-se na gravidade e probabilidade, utilizando frameworks reconhecidos como FAIR (Factor Analysis of Information Risk).
- Execução: Implementação de planos de mitigação com supervisão contínua e avaliação de sucesso.
Análise de Impacto – Avaliação qualitativa e quantitativa dos impactos de incidentes, classificando-os de acordo com a severidade e probabilidade de ocorrência. Utilização de modelos como o CVSS (Common Vulnerability Scoring System) para padronizar a avaliação.
Classificação de Vulnerabilidades (CVSS 3.1) – Utilização do CVSS 3.1 para avaliar a gravidade das vulnerabilidades com base em vetores de acesso, complexidade de exploração e impacto na confidencialidade, integridade e disponibilidade.
Medidas Atuarial de Risco – Aplicação de técnicas atuariais para medir a perda esperada, combinando a magnitude da perda e a frequência dos eventos. Utilização do modelo FAIR para uma análise estruturada e consistente.
Análise de Cenários de Risco – Desenvolvimento e avaliação de cenários de risco que consideram múltiplos vetores como ameaças, vulnerabilidades e impactos. A análise ajuda a prever e planejar para possíveis incidentes de segurança.
Comunicação de Riscos – Desenvolvimento de estratégias eficazes de comunicação de riscos para stakeholders, incluindo dashboards e relatórios que traduzem dados técnicos em informações acionáveis para tomadores de decisão.
Análise de Postura e Maturidade – Avaliação contínua da postura de segurança atual e da maturidade dos processos de segurança para garantir a capacidade de resposta e resiliência a ameaças futuras.
Gestão de Vulnerabilidades – Implementação de um programa robusto de gestão de vulnerabilidades, que inclui a detecção, priorização, remediação e monitoramento contínuo das vulnerabilidades em todos os sistemas e aplicações.
Higiene Cibernética – Manutenção de práticas básicas de higiene cibernética, como atualização regular de software, gerenciamento de patches, uso de autenticação multifator (MFA) e realização de backups regulares.
Treinamento e Conscientização em Cibersegurança – Prática essencial para a formação contínua de profissionais e usuários finais sobre as ameaças de segurança cibernética e as melhores práticas para mitigá-las. Este tipo de treinamento aumenta a resiliência contra ataques de engenharia social e outras ameaças comuns.
Confira também: 10 Práticas Para Mitigar Riscos Humanos Em Cibersegurança
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