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Imagem de uma pessoa usando um capuz, sentada em frente a um monitor de computador em um ambiente escuro. Na tela, é possível ver código de programação exibido, sugerindo atividades de desenvolvimento ou possivelmente hacking. A iluminação baixa e a cor esverdeada da luz criam uma atmosfera misteriosa e clandestina, frequentemente associada ao mundo dos cibercriminosos ou à programação avançada. A identidade da pessoa não é revelada, reforçando o tom anônimo e secreto da cena.

À medida que as APIs se tornam o núcleo da infraestrutura digital moderna, a segurança delas continua sendo um dos maiores desafios para as organizações. Na edição de 2024 da RSA Conference, foram destacadas técnicas essenciais para proteger essas interfaces contra ameaças crescentes e sofisticadas. 

Neste artigo, exploramos as estratégias mais eficazes apresentadas no evento para mitigar vulnerabilidades em APIs, cobrindo desde práticas de autenticação e controle de acesso até medidas contra ataques avançados. Se a sua organização depende de APIs para operações críticas, dominar essas técnicas é fundamental para fortalecer sua postura de segurança e garantir a integridade dos dados.

10 Técnicas Cruciais para Mitigar Vulnerabilidades em APIs

  1. OAuth2 Tokens: Este é um dos padrões mais modernos e amplamente adotados para autenticação e controle de acesso em APIs. É altamente eficaz em APIs e microserviços, especialmente em ambientes stateless, e é recomendado para a rotação segura de segredos.
  1. API Keys: Ainda são uma prática válida e amplamente utilizada para autenticação de APIs. Porém, devem ser usadas com controle de acesso apropriado e políticas de expiração para minimizar riscos de segurança.
  1. Broken Object Level Authorization (BOLA): Reconhecida como uma das vulnerabilidades mais críticas em APIs, onde falhas na autorização permitem que usuários acessem dados de outros usuários de forma inadequada.
  1. Server-Side Request Forgery (SSRF): Este tipo de ataque permite que um invasor manipule uma API para enviar solicitações não autorizadas para outros servidores, uma questão crítica que deve ser mitigada através da validação rigorosa de URLs.
  1. Inventário de APIs: Ter uma gestão completa e detalhada de todas as APIs usadas na organização é essencial. Isso ajuda a prevenir riscos associados ao uso de APIs desconhecidas ou não monitoradas.
  1. Configuração de Segurança Adequada (Security Misconfiguration): Manter as configurações de segurança alinhadas com as melhores práticas é fundamental para evitar brechas de segurança. APIs mal configuradas são um alvo fácil para atacantes.
  1. Modelagem de Ameaças (Threat Modeling): Prática recomendada para identificar e avaliar possíveis riscos de segurança no design e na implementação das APIs, aumentando a proteção contra vulnerabilidades.
  1. Proteção contra Consumo de Recursos Não Restrito (Unrestricted Resource Consumption): Implementar limites no uso de recursos para evitar que APIs sejam exploradas para esgotar recursos do servidor, uma prática essencial para evitar negação de serviço.
  1. Validação de Entrada (Input Validation): Validar rigorosamente todos os dados que entram nas APIs é uma prática crítica para prevenir ataques como injeção de código e manipulação de dados.
  1. Defesa contra Segurança na Camada de Transporte (TLS/SSL): Garantir que todas as comunicações API sejam feitas usando criptografia TLS/SSL para proteger dados em trânsito contra interceptações e ataques de man-in-the-middle.

Confira também: 10 Ferramentas e Práticas Essenciais para Proteger suas APIs Contra Ameaças Modernas

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