10 Práticas Zero Trust para Backup
Em um cenário onde os dados corporativos se tornaram um dos ativos mais valiosos e vulneráveis das organizações, a proteção dos sistemas de backup vai muito além de uma necessidade operacional — trata-se de uma estratégia crítica de segurança. Com ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados, especialmente aqueles que visam comprometer ou sequestrar backups, implementar um conjunto robusto de práticas é essencial para garantir a integridade, disponibilidade e confidencialidade dos dados corporativos.
Neste guia, exploramos abordagens como o princípio do menor privilégio, a imutabilidade dos dados, a validação proativa, a resiliência operacional e o isolamento com Zero Trust. Essas práticas são fundamentais para uma estratégia de backup moderna, protegendo o ambiente corporativo contra ameaças emergentes e garantindo a continuidade dos negócios em qualquer eventualidade.
10 Práticas Zero Trust para Backup
- Menor Privilégio para Acesso a Backups: Adotar o princípio de menor privilégio, onde apenas sistemas e usuários essenciais podem acessar o sistema de gerenciamento de backups. Isso reduz a superfície de ataque e previne acessos não autorizados.
- Imutabilidade dos Dados de Backup: Utilizar mecanismos de armazenamento imutáveis para backups, como mídia de escrita única ou configurações de armazenamento em nuvem que bloqueiam alterações após o backup inicial. Essa prática é crucial para proteger contra ataques de ransomware, garantindo que dados de backup permaneçam intocados.
- Validação Proativa de Backup e Recuperação: Realizar testes regulares para verificar a eficácia dos processos de recuperação e assegurar que dados críticos podem ser restaurados em caso de desastre. Esse processo deve incluir simulações em diferentes ambientes e com diferentes equipes, garantindo prontidão operacional.
- Resiliência do Sistema de Backup: Implementar medidas de resiliência contra falhas, assegurando que o sistema de backup possa se recuperar em caso de ataque ou erro, incluindo redundância e tolerância a falhas na infraestrutura de backup.
- Simplicidade Operacional: Desenvolver sistemas de backup e recuperação que sejam tecnicamente avançados, mas suficientemente simples para que sejam operados com confiança pela equipe de TI, o que é vital para operações consistentes e seguras.
- Acesso Controlado aos Dados Corporativos: Restringir o acesso aos dados empresariais que estão sendo protegidos, permitindo acesso apenas ao sistema de gerenciamento de backups por meio de controles rígidos, o que evita que dados críticos fiquem expostos a acessos indevidos.
- Monitoramento Contínuo do Sistema de Backup: Implementar ferramentas de monitoramento para verificar continuamente o funcionamento do sistema de backup, garantindo a integridade e disponibilidade dos dados armazenados. Essa prática permite a detecção precoce de falhas ou comprometimentos.
- Isolamento de Backup com Zero Trust: Adotar o modelo Zero Trust para isolar a infraestrutura de backup do resto da rede, permitindo acessos exclusivamente por meio de pontos de aplicação de política (PEPs), o que fortalece a segurança e evita acessos externos indesejados.
- Prevenção de Manipulação de Backup: Configurar mecanismos de segurança para proteger o sistema de backup contra tentativas de alteração maliciosa do tempo ou configurações, evitando, por exemplo, a expiração prematura de dados críticos.
- Modelo de Maturidade em Resiliência de Dados Zero Trust (ZTDR): Estabelecer e seguir um modelo de maturidade para resiliência de dados que inclua funções como controle de acesso, monitoramento e validação do sistema, para garantir que o ambiente de backup evolua continuamente em segurança e eficiência.
Confira também: 10 Práticas de Zero Trust para Implementar em Sua Organização
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