10 Práticas Avançadas para Garantir Segurança Quântica e Cripto-Agilidade
A Internet confiável depende de algoritmos criptográficos e a economia digital depende dessa confiança. Esses algoritmos criptográficos estão incorporados em hardware e software em toda a infraestrutura empresarial. Tal como uma fechadura fiável e inquebrável, ajudam a proteger informações pessoais e financeiras sensíveis e a verificar a integridade das transações na Internet, bem como a identidade dos utilizadores e dos sistemas.
Os algoritmos subjacentes aos sistemas criptográficos atuais têm sido geralmente imunes a ataques até mesmo dos computadores mais rápidos. No entanto, alguns especialistas prevêem que, dentro de uma década, os cibercriminosos e os intervenientes do Estado-nação com acesso a capacidades de computação quântica poderão obter a capacidade de quebrar os algoritmos de criptografia de chave pública que servem como espinha dorsal da Internet segura de hoje. Além disso, mesmo antes da criptografia quântica, se houver computadores disponíveis, invasores avançados poderão realizar ataques do tipo “coletar agora, descriptografar depois”, nos quais coletam e armazenam dados criptografados e comunicações relacionadas hoje, com o objetivo de descriptografar os dados no futuro.
Para preparar sua organização para isso, separamos abaixo 10 práticas avançadas para garantir segurança quântica e cripto-agilidade.
10 práticas avançadas para garantir segurança quântica e cripto-agilidade
- Cripto-agilidade – A habilidade de uma organização de rapidamente atualizar, alterar e monitorar a criptografia utilizada, garantindo conformidade e capacidade de resposta a ameaças emergentes.
- Inventário de Criptografia – Criar e manter um inventário detalhado dos artefatos criptográficos, como chaves, certificados e algoritmos, facilitando a identificação e priorização de ações de segurança.
- Análise Dinâmica de Criptografia – Avaliar a postura criptográfica e a conformidade através de análises dinâmicas, permitindo a identificação e priorização de vulnerabilidades para transformação segura.
- Automação na Descoberta e Remediação de Artefatos Criptográficos – Integrar automação na descoberta, observação e remediação de artefatos criptográficos utilizando pipelines CI/CD e infraestrutura como código.
- Criação de um Bill of Materials Criptográfico (CBOM) – Documentar os componentes criptográficos utilizados nas aplicações, facilitando a gestão e atualização de componentes de forma segura e ágil.
- Gestão Contínua da Postura Criptográfica – Implementar uma gestão contínua da postura criptográfica, incluindo monitoramento regular, políticas de conformidade e padrões de segurança ágeis.
- Práticas de Remediação para Segurança Quântica – Aplicar práticas recomendadas de remediação para garantir a segurança quântica, implementando soluções escaláveis e automatizadas.
- Colaboração Intersetorial – Participar de consórcios e coalizões como o Post-Quantum Cryptography Coalition (PQCC) para compartilhar conhecimento e facilitar a implementação de PQC em larga escala.
- Preparação para a Transição para Segurança Quântica – Utilizar ferramentas que forneçam contexto sobre quais ativos devem ser priorizados para atualização, ajudando na transição das aplicações e redes para a criptografia pós-quântica.
- Treinamento e Conscientização em Cibersegurança – Implementar programas contínuos de treinamento e conscientização para a equipe de segurança, destacando a importância da cripto-agilidade e práticas de segurança quântica.
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