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Imagem de um indivíduo encapuzado utilizando um laptop, representando visualmente uma possível ameaça cibernética ou um hacker. O ambiente está escuro, com o fundo mostrando linhas de código, destacando o cenário de crimes digitais ou ataques de segurança cibernética.

A governança cibernética é uma peça central para a gestão eficaz de riscos de segurança em qualquer organização. Com o crescente aumento de ameaças digitais e a pressão de reguladores, empresas devem adotar práticas robustas para garantir tanto a proteção de seus ativos quanto a conformidade com normas e regulamentos. 

Este artigo apresenta as 10 práticas essenciais de governança cibernética que podem fortalecer a postura de segurança, desde metodologias reconhecidas como DoCRA e NIST CSF 2.0 até ferramentas como o Registro de Riscos e Relatórios Automatizados de Governança. Essas práticas ajudam as empresas a se protegerem de ameaças enquanto mantêm a transparência e a responsabilidade em seus processos.

10 Práticas Essenciais de Governança Cibernética

  1. DoCRA (Duty of Care Risk Analysis)
    Método de análise de risco que avalia os impactos tanto dentro quanto fora da organização. Aceito por reguladores federais, DoCRA é essencial para demonstrar razoabilidade e garantir a defesa legal em incidentes de segurança.
  1. NIST CSF 2.0 (National Institute of Standards and Technology Cybersecurity Framework 2.0)
    A versão 2.0 do NIST Cybersecurity Framework foi lançada em agosto de 2023, trazendo maiores exigências de governança e uma abordagem mais robusta para a gestão de riscos de segurança cibernética.
  1. PCI DSS 4.0 (Payment Card Industry Data Security Standard 4.0)
    Em vigor a partir de abril de 2024, o PCI DSS 4.0 requer uma análise de risco mais detalhada e inclui controles que podem ser customizados e validados por meio de uma abordagem personalizada.
  1. Risk Register (Registro de Riscos)
    Ferramenta de gestão de riscos que evolui de planilhas simples para aplicações multiusuário, oferecendo maior controle e visibilidade dos riscos cibernéticos em tempo real.
  1. Governança de Segurança 2.0
    Esta nova abordagem à governança de segurança alinha a gestão de riscos com os objetivos de negócios, utilizando métricas baseadas em impactos nos negócios e relatórios executivos automatizados.
  1. Relatórios Automáticos de Governança
    Ferramenta que automatiza a geração de relatórios de governança em tempo real, permitindo que a alta administração tenha visibilidade contínua dos riscos de segurança cibernética, comunicados em termos de negócios.
  1. Calculated Acceptable Risk Definition (CARD)
    Definição formal de risco aceitável, baseada na metodologia DoCRA, usada para estabelecer níveis claros de risco acima dos quais medidas de mitigação devem ser implementadas.
  1. CIS RAM (Center for Internet Security Risk Assessment Method)
    Metodologia de avaliação de riscos baseada no DoCRA, integrada aos controles do CIS v8, adotada por vários estados como referência de segurança razoável e amplamente utilizada por organizações.
  1. Roadmap de Redução de Riscos
    Prática de criação de um roadmap para redução de riscos que define metas claras e monitora o progresso ao longo do tempo, comparando o risco atual com o nível de risco aceitável.
  1. Relatórios de Status Executivos
    Relatórios focados em comunicar o progresso e a eficácia dos programas de segurança cibernética em termos que a alta administração e investidores possam compreender, essencial para demonstrar conformidade e desempenho.

Confira também: 10 Medidas Vitais para Mitigar Riscos Legais em Cibersegurança com Base em Casos Recentes

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