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Imagem de um hacker em um ambiente escuro, com capuz cobrindo parcialmente o rosto, olhando para a tela de um laptop. O logo do Instituto Brasileiro de Cibersegurança (IBSEC) está visível no canto inferior esquerdo. A imagem transmite a ideia de ameaça cibernética ou ataque hacker.

A construção de uma arquitetura de segurança sólida é essencial para proteger as organizações contra as crescentes ameaças cibernéticas. No ambiente digital atual, onde as ameaças evoluem rapidamente, garantir que sistemas, dados e processos sejam protegidos exige mais do que soluções reativas. É necessário adotar abordagens proativas e comprovadas que integrem segurança em todas as etapas do desenvolvimento e operação. 

Este artigo explora 10 métodos essenciais e testados na prática que ajudam a criar uma arquitetura de segurança robusta, cobrindo desde a modelagem de ameaças até a implementação de centros de operações de segurança (SOC).

10 Métodos  Comprovados para Arquitetura de Segurança

  1. Threat Modeling (Modelagem de Ameaças)
    Técnica essencial para identificar e mitigar possíveis ameaças no desenvolvimento de sistemas. Popularizada por Adam Shostack, continua a ser uma prática recomendada na segurança de sistemas​.
  1. Zero Trust Architecture (Arquitetura de Confiança Zero)
    Um modelo moderno que assume que nenhum ator, dentro ou fora da rede, é confiável sem verificação contínua, mitigando ameaças internas e externas​.
  1. Data-Centric Security (Segurança Centrada em Dados)
    Abordagem que prioriza a proteção dos dados durante todo o ciclo de vida – em trânsito, em repouso e em uso – ao invés de focar apenas na infraestrutura​.
  1. Secure Development Lifecycle (SDL)
    Prática introduzida pela Microsoft para integrar medidas de segurança em cada fase do desenvolvimento de software, garantindo que produtos sejam construídos de forma segura desde o início​.
  1. NIST SP 800-160
    Um padrão atualizado da NIST que orienta a engenharia de sistemas seguros, fornecendo diretrizes para projetar sistemas confiáveis em diferentes indústrias​.
  1. Secure by Design (Segurança por Design)
    Uma abordagem emergente, adotada por órgãos como a CISA e o governo do Reino Unido, que incentiva a criação de produtos com segurança embutida desde a concepção, evitando vulnerabilidades futuras​.
  1. Arquitetura de Segurança em Camadas
    Prática arquitetônica que divide a segurança em camadas: contexto do sistema, arquitetura de componentes e arquitetura de implantação, para maior clareza e eficácia na gestão da segurança​.
  1. Enterprise Security Architecture (ESA)
    Um framework usado para padronizar a terminologia e orientar a implementação de segurança em ambientes corporativos, assegurando conformidade com regulamentações e identificando gaps​.
  1. CIS Controls (Controles do CIS)
    Um conjunto de práticas recomendadas e atualizadas, desenvolvidas pelo Center for Internet Security (CIS), que ajudam a proteger sistemas contra ameaças conhecidas.
  1. Security Operations Center (SOC)
    Um centro dedicado a monitorar, detectar e responder a incidentes de segurança em tempo real, integrando ferramentas de monitoramento contínuo e equipes especializadas.

Confira também: 10 Estratégias Fundamentais de IA para Melhorar a Eficiência e Segurança do seu SOC

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