BLOG IBSEC

A análise forense em redes comprometidas é uma etapa crítica para identificar a origem, o impacto e os métodos utilizados em um incidente de segurança. Ela permite não apenas compreender os eventos que ocorreram, mas também fortalecer as defesas e prevenir ataques futuros. No entanto, esse processo exige ferramentas especializadas e boas práticas que garantam a integridade dos dados analisados e a eficácia da investigação.

Neste artigo, exploramos 10 ferramentas e práticas essenciais para conduzir uma análise forense em redes comprometidas. Combinando soluções poderosas, como Wireshark e Volatility, a estratégias fundamentais, como o uso de hashes para garantir a integridade dos dados, você terá um guia prático para enfrentar desafios de cibersegurança com confiança.

Ferramentas e Práticas para Realizar uma Análise Forense em Redes Comprometidas

1️⃣ Wireshark: Ferramenta indispensável para capturar e analisar pacotes de rede em tempo real, identificando tráfego anômalo e possível exfiltração de dados.

2️⃣ Volatility: Para análise de memória volátil, identificando malwares ou processos suspeitos diretamente da RAM.

3️⃣ Autopsy: Uma plataforma open-source de análise forense digital para investigar dispositivos e identificar vestígios de acessos não autorizados.

4️⃣ tcpdump: Alternativa leve ao Wireshark, ideal para capturas rápidas de pacotes diretamente no terminal.

5️⃣ MISP (Malware Information Sharing Platform): Colabora na investigação com compartilhamento de inteligência de ameaças e indicadores de comprometimento (IOCs).

6️⃣ Log2timeline (Plaso): Para criar uma linha do tempo detalhada de eventos e identificar atividades suspeitas em arquivos de logs.

7️⃣ NetworkMiner: Ferramenta focada em analisar tráfego de rede capturado, ideal para reconstruir arquivos transferidos durante uma invasão.

8️⃣ Técnica de hardening de logs: Configure os logs em tempo real para captura e retenção de dados relevantes usando ferramentas como Syslog ou ELK Stack.

9️⃣ Hashing e integridade de dados: Antes de qualquer análise, use hashes MD5 ou SHA-256 para garantir a integridade dos dados coletados.

🔟 Canais de Threat Intelligence: Integre fontes confiáveis como AlienVault OTX ou MISP para identificar indicadores de comprometimento (IOCs).

Confira também: 10 Ferramentas Open-Source para Análise Forense Digital

Gostou do conteúdo? Se você deseja aprofundar mais seu conhecimento sobre análise forense, confira o Curso Perícia Digital Forense na Prática.

Rua Conceição de Monte Alegre, 107 - Bloco B
10º andar, Brooklin - São Paulo, SP - Brasil | CEP: 04563-060

contato @ ibsec.com.br

© Por IBSEC - Instituto Brasileiro de Cibersegurança | CNPJ: 07.697.729/0001-08

Todos os diretos reservados. | Termos | Privacidade