10 Ferramentas de Mapeamento para Pentesters
No universo da segurança cibernética, o mapeamento de redes e sistemas é uma das etapas mais cruciais do trabalho de um pentester. Essa fase inicial, conhecida como reconhecimento, fornece a base para identificar vulnerabilidades e explorar possíveis pontos fracos. Para isso, ferramentas específicas se tornaram indispensáveis, ajudando a automatizar tarefas complexas e a garantir que nenhum detalhe passe despercebido.
Neste artigo, exploramos 10 ferramentas essenciais de mapeamento para pentesters, cada uma com funcionalidades, cenários práticos e comandos exemplares que demonstram seu valor. Seja você um iniciante no mundo de testes de intrusão ou um profissional experiente, essas ferramentas serão aliadas poderosas para potencializar suas auditorias e ampliar suas capacidades de reconhecimento.
10 Ferramentas de Mapeamento para Pentesters
1. Nmap (Network Mapper)
- Uso: Ferramenta essencial para descoberta de ativos, varredura de rede e detecção de serviços inseguros.
- Cenário prático: Identificar portas abertas e serviços mal configurados em servidores corporativos.
Comando exemplo:
nmap -sV –script=vuln <IP>
- Por que usar: Permite o reconhecimento inicial e facilita a identificação de superfícies de ataque.
2. Shodan
- Uso: Ferramenta para localizar dispositivos expostos e verificar configurações inseguras de serviços online.
- Cenário prático: Encontrar sistemas com portas críticas abertas (como RDP ou SSH) em um ambiente corporativo.
Exemplo de busca:
port:22 country:BR
- Por que usar: Fundamental para identificar ativos não gerenciados e falhas em configurações de rede.
3. Amass (OWASP Project)
- Uso: Ferramenta de reconhecimento e enumeração de subdomínios, útil para descobrir ativos web expostos.
- Cenário prático: Identificar domínios não monitorados que podem conter vulnerabilidades.
Comando exemplo:
amass enum -d exemplo.com
- Por que usar: Essencial em reconhecimento passivo para mapear a superfície de ataque.
4. Gobuster
- Uso: Busca por diretórios, arquivos e subdomínios ocultos em aplicações web.
- Cenário prático: Descobrir páginas administrativas ou arquivos sensíveis não protegidos.
Comando exemplo:
gobuster dir -u http://target.com -w common.txt
- Por que usar: Rápido e eficiente para testar a exposição de recursos web.
5. Nikto
- Uso: Scanner de vulnerabilidades em servidores web. Identifica configurações inseguras, arquivos expostos e falhas conhecidas.
- Cenário prático: Verificar se o servidor web corporativo está rodando uma versão vulnerável.
Comando exemplo:
nikto -h http://target.com
- Por que usar: Rápido e direto para auditar segurança básica em servidores HTTP/HTTPS.
6. SQLMap
- Uso: Ferramenta automatizada para detecção e exploração de SQL Injection.
- Cenário prático: Testar a segurança de APIs e bancos de dados em aplicações corporativas.
Comando exemplo:
sqlmap -u “http://target.com?id=1” –dbs
- Por que usar: Identifica e explora falhas críticas que podem expor dados sensíveis.
7. Metasploit Framework
- Uso: Framework poderoso para exploração de vulnerabilidades e validação de falhas identificadas.
- Cenário prático: Validar se um serviço desatualizado encontrado no Nmap pode ser explorado.
Comando exemplo:
msfconsole
- Por que usar: Integra exploração e pós-exploração, validando vulnerabilidades reais.
8. Burp Suite Community Edition
- Uso: Ferramenta para testes manuais e automação em aplicações web, como validação de XSS, CSRF e falhas de autenticação.
- Cenário prático: Interceptar requisições para detectar falhas de segurança em um site de e-commerce.
- Por que usar: Permite uma análise detalhada e personalizada do tráfego HTTP/HTTPS.
9. SearchSploit (Exploit Database)
- Uso: Ferramenta para pesquisa de exploits locais no banco de dados Exploit-DB.
- Cenário prático: Encontrar exploits públicos para serviços ou versões vulneráveis identificadas no Nmap.
Comando exemplo:
searchsploit apache 2.4
- Por que usar: Acelera a busca por exploits verificados para validação prática.
10. Censys (Free Tier)
- Uso: Alternativa ao Shodan, usada para descobrir ativos expostos, certificados SSL e serviços vulneráveis.
- Cenário prático: Identificar endpoints não documentados ou inseguros em grandes organizações.
- Por que usar: Permite visualização detalhada de ativos expostos em redes públicas.
Confira também: 10 Comandos Essenciais do NMAP para Mapeamento de Ativos
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