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Os testes de intrusão (pentests) são essenciais para avaliar a segurança de redes, sistemas e aplicações, mas erros comuns podem comprometer a eficácia desses testes e levar a uma falsa sensação de segurança. Desde escopos mal definidos até a falta de reavaliação após a correção de vulnerabilidades, muitos fatores podem impactar negativamente os resultados.

Neste artigo, exploramos os 10 erros mais frequentes em pentests, explicamos como eles afetam a segurança da empresa e mostramos como evitá-los para garantir avaliações mais precisas e relevantes.

10 Erros Comuns em Pentests

1. Escopo mal definido

Se o escopo não estiver claro, o pentest pode ignorar ativos críticos ou testar sistemas irrelevantes. Defina quais redes, aplicações e serviços serão analisados e estabeleça regras bem delimitadas para a execução do teste.

2. Dependência excessiva de scanners automatizados

Ferramentas como Nessus, OpenVAS e Burp Suite são essenciais, mas não identificam todas as vulnerabilidades. A exploração manual é indispensável para validar falhas, evitar falsos positivos e entender o impacto real de cada vulnerabilidade.

3. Testes desalinhados com o modelo de ameaça da empresa

Empresas de e-commerce, bancos e serviços de saúde possuem riscos distintos. Testar apenas vulnerabilidades genéricas pode levar a conclusões irrelevantes. Os testes devem refletir ameaças reais ao ambiente.

4. Falta de análise do impacto real das vulnerabilidades

Descobrir uma porta aberta ou um XSS não basta. O que um atacante pode realmente fazer com essa falha? Se o risco não for significativo, o problema pode não ser prioritário. Avaliar o impacto é essencial para direcionar esforços.

5. Ignorar movimentação lateral e pós-exploração

Obter acesso inicial ao sistema é apenas o começo. Testes devem incluir escalonamento de privilégios, movimentação lateral e persistência para entender o verdadeiro risco de uma invasão.

6. Não avaliar a detecção e resposta da equipe de segurança

Um pentest eficiente também mede a capacidade da empresa de detectar e responder a ataques. Isso inclui testar SIEMs, EDRs e os processos de resposta do time de segurança.

7. Relatórios vagos ou sem priorização de riscos

Se o relatório não classifica os riscos e não fornece recomendações claras, as falhas podem não ser corrigidas a tempo. Utilize frameworks como CVSS e MITRE ATT&CK para priorizar vulnerabilidades e apresentar soluções práticas.

8. Não testar identidade e autenticação

Muitos ataques bem-sucedidos exploram senhas fracas, falhas em MFA e má gestão de acessos. Técnicas como password spraying, sequestro de sessão e bypass de MFA devem ser testadas ativamente.

9. Não realizar reteste após a correção das vulnerabilidades

Aplicar um patch ou ajustar uma configuração não significa que a falha foi eliminada. O reteste garante que a correção foi eficaz e que não surgiram novos riscos no processo.

10. Tratar pentest como evento único

Ambientes mudam constantemente, assim como as ameaças. Testar uma vez por ano não é suficiente. Pentests devem ser contínuos e integrados a um programa de segurança ofensiva para acompanhar novas vulnerabilidades e validar defesas periodicamente.

Confira também: 10 Plugins do Burp Suite para Pentesters

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